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segunda-feira, 23 de maio de 2011

DEMOGRAFIA

Texto elaborado e complementar às explicações em sala de aula para as turmas do sétimo ano e, como revisão, para os demais alunos dos anos subseqüentes das séries finais do ensino fundamental.

DEMOGRAFIA

→ Corresponde à área da ciência geográfica que estuda a dinâmica da população humana.

 POPULAÇÃO
→ Conjunto de pessoas que vive em um determinado espaço, seja este sob a dimensão mundial, de um continente, de um país, de uma região, um estado ou uma outra área específica.

Em geral, em uma análise demográfica, são utilizadas as seguintes variáveis básicas: tamanho, estrutura e crescimento da população.

1. TAMANHO DA POPULAÇÃO
Subtende-se, como tamanho de uma população, o número de pessoas que residem em um determinado espaço.

. POPULAÇÃO ABSOLUTA
→ Trata-se do número total de habitantes de um determinado lugar.

Utilizamos o adjetivo populoso, quando nos referimos à população absoluta.

. POPULAÇÃO RELATIVA
→ Trata-se do número de habitantes por quilômetro quadrado (Km
2), ou seja, ela consiste na distribuição da população em relação à área. A população relativa é também denominada de Densidade Demográfica.
Sendo assim, a população relativa ou densidade demográfica de um determinado lugar é obtida através da divisão do número da população absoluta pela área territorial do espaço:

População Relativa = População Absoluta /Área Territorial
Utilizamos o adjetivo povoado, quando nos referimos à população relativa ou à densidade demográfica.

O recenseamento ou censo demográfico consiste na coleta periódica de dados estatísticos da população de um determinado lugar.

O primeiro censo oficial do Brasil foi efetuado em 1872. Antes deste, o levantamento da população contava, também, com os dados fornecidos pela Igreja. Os registros paroquiais auxiliavam para a contagem da população através do número de nascimentos, batismos e óbitos (mortes).

O levantamento demográfico do Brasil passou a ser realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ( http://www.ibge.gov.br/ ), em 1936, ano em que a Instituição foi criada.

Os censos do IBGE são realizados com periodicidade decenal, isto é, são feitos de 10 em 10 anos, tendo o último ocorrido em 2000. Além destes levantamentos, entre o intervalo de dois recenseamentos é realizada uma contagem da população.

No entanto, por razões orçamentárias e financeiras, a contagem da população, planejada para o ano de 2005, foi transferida para o ano de 2007. Quando falamos em população devemos ter em mente que os dados levantados são, na verdade, estimativas, tendo em vista os seguintes aspectos: o número elevado de crianças não registradas no país e as dificuldades de acessibilidade dos agentes recenseadores às casas localizadas em áreas de risco (violência) etc.

. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA POPULAÇÃO
A distribuição geográfica da população na superfície terrestre não se caracteriza de maneira uniforme, tendo em vista a ocorrência de diferentes fatores que se apresentam como fatores de favoráveis e/ou de desfavoráveis à ocupação humana. Fatores estes, que podem ser de origem natural e/ou antrópicas.

Entre aqueles que se apresentam como fatores favoráveis destacam-se: os vales fluviais, a região litorânea, as áreas próximas aos grandes centros urbanos etc.

Em contrapartida, outros elementos se configuram como obstáculos, isto é, desfavoráveis à ocupação e fixação do homem e, entre estes, se destacam principalmente os de origem natural (áreas pantanosas, de condições climáticas rigorosas, áreas áridas ou desérticas, florestas, áreas montanhosas etc.).

Em função dos fatores favoráveis, podemos observar Áreas Ecúmenas, que consistem em espaços de fácil fixação e ocupação humana, isto é, áreas de condições habitáveis. Em contrapartida, temos as chamadas Áreas Anecúmenas, que correspondem às áreas de difícil fixação do homem, as quais se configuram como vazios demográficos.

O fato de o Brasil ser o quinto país mais populoso do mundo, mas apresentar uma densidade demográfica baixa, com cerca de 22 hab/Km² (2007), é justificada em razão da ocorrência de áreas anecúmenas em território brasileiro, como a Floresta Amazônica, o sertão nordestino, o pantanal, entre outros.

2. CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
O crescimento populacional corresponde às mudanças que, ao longo do tempo, são verificados no quadro da população sob a influência das entradas e de saídas de pessoas no respectivo espaço.

Neste contexto as entradas significam os nascimentos e as imigrações registradas, enquanto as saídas correspondem ao número de óbitos e emigrações.

Sendo assim, para efeito do crescimento da população, devemos levar em consideração duas variáveis: o crescimento natural ou vegetativo da população (diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade) e o saldo migratório (a diferença entre imigrantes e emigrantes).

. TAXA DE NATALIDADE
→ Corresponde à relação entre o número de nascimentos ocorridos em 01 (um) ano e a população absoluta, tendo o resultado expresso, em geral, por mil.
Taxa de Natalidade = número de nascimentos/População Absoluta x 1000
Obs.: Multiplica-se o resultado, em geral, por mil (1.000) para facilitar a leitura e admitir a comparação internacional. Exemplo, um determinado espaço que apresente uma taxa de natalidade equivalente a 25%o (por mil) significa que em um ano, para um grupo de mil habitantes, nasceram vinte e cinco crianças vivas.

. TAXA DE MORTALIDADE→ Corresponde à relação entre o número de óbitos ocorridos em 01 (um) ano e a população absoluta, tendo o resultado expresso por mil.
Taxa de Mortalidade = número de óbitos/População Absoluta x 1000
. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
→ Trata-se da relação do número de crianças, de até 1 (um) ano de idade, que morrem para cada grupo de mil nascidas vivas.

. TAXA DE FECUNDIDADE
→ Corresponde à média de filhos, por mulher, na idade de reprodução.

Essa faixa de idade se inicia, em geral, aos 15 anos. Todavia, em muitos países como o Brasil, por exemplo, onde é comum meninas, abaixo dessa idade, terem filhos, esta taxa pode ficar um pouco distorcida.
. EXPECTATIVA DE VIDA
→ Consiste no índice que expressa a quantidade de anos que vive, em média, a população.

Este é um índice muito utilizado para análise do nível de desenvolvimento dos países. 3. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO
Trata da composição da população em relação a fatores como etnia (estrutura étnica), idade e sexo (estrutura etária) e ocupação profissional (população ativa e inativa).

. ESTRUTURA ÉTNICA
A distinção dos indivíduos pela cor através da classificação geral de raças branca, negra, amarela e mestiça é, ainda, um fato muito controverso.

Hoje, em dia, emprega-se muito mais o termo etnia do que raça, uma vez que a primeira expressa não expressa só a cor, mas, sobretudo, a cultura de um determinado grupo étnico.

O Brasil é um país caracterizado pela grande miscigenação de grupos étnicos, seja esta advinda dos amarelos nativos (indígenas), dos brancos europeus, dos negros africanos e, ainda, dos mestiços.

Até hoje, a determinação do grupo étnico a qual pertence ou da cor, simplesmente, da pessoa é tarefa nada fácil a ser tratada, principalmente, quando a população apresenta uma grande miscigenação.

E, embora, a Legislação máxima do nosso país garanta que todos os grupos étnicos sejam iguais perante a lei, sabemos que nem sempre o mesmo princípio corresponde na prática.

. ESTRUTURA ETÁRIA
A composição da população, em termos de idade e sexo, é representada através de gráficos sob a forma de pirâmides etárias.

Os principais elementos de uma pirâmide etária são:
- Base (parte inferior, representando a população jovem);
- Corpo (parte intermediária/representando a população adulta);
- Cume ou ápice (parte superior/ representando a população idosa); - - - Ordenada (grupos ou faixas de idade);
- Abcissa (quantidade de pessoas em valor absoluto ou porcentagem).

Considera-se para efeito de faixas etárias, os seguintes segmentos:
. 0 a 19 anos: população jovem;
. 20 a 59 anos: população adulta;
. acima de 60 anos: população idosa.

Daí a origem da expressão “terceira idade” voltada para a população idosa.

As pirâmides de “países jovens”, ou seja, onde há elevada proporção de jovens em relação aos demais segmentos, apresentam uma base larga e o cume estreito, demonstrando baixo número de idosos. Este formato de pirâmide caracteriza a estrutura da população da maior parte dos países subdesenvolvidos.

Por sua vez, os chamados “países velhos” são aqueles, cuja estrutura etária configura uma pirâmide de base mais estreita, configurando a baixa porcentagem de jovens e o cume mais largo, tendo em vista a grande proporção de idosos.

O formato da pirâmide etária vai sofrer modificações estruturais em função da evolução demográfica dos países, a qual se encontra interligada ao estágio sócio-econômico vigente.

Notadamente, quando ocorre o desenvolvimento do país, verifica-se um gradativo estreitamento da base da pirâmide e um alargamento tanto do corpo quanto do ápice. Isso decorre em razão da redução da taxa de natalidade e do aumento da expectativa de vida da população.

Em termos de sexo, na pirâmide etária, os homens são representados à esquerda e mulheres à direita. O eixo vertical representa as idades e o eixo horizontal pode representar o número de habitantes.













. ESTRUTURA POR OCUPAÇÃO PROFISSIONAL
O levantamento da estrutura da população, neste aspecto, classifica o indivíduo em dois grupos, levando em consideração a sua situação em termos de ocupação profissional e, também, de idade (no que se refere aos menores de idade).
Vale ressaltar aqui que o termo ocupação subentende-se em atividade no mercado de trabalho formal (com carteira assinada e todos os direitos trabalhistas assegurados) como o informal (sem registro e direitos trabalhistas).

Sendo assim, a população pode ser classificada em:
- População Economicamente Ativa (PEA): é considerada deste grupo, toda e qualquer pessoa que esteja empregada ou à procura de emprego.
A idade base considerada para o cálculo da PEA, nos países desenvolvidos, é a de 15 anos. No caso do Brasil, a idade é de 16 anos, tendo em vista que a Constituição Brasileira estabelece esta faixa etária como idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho. .
- População Economicamente Inativa (PEI): faz parte deste grupo, os indivíduos que não estão empregados, como os aposentados, as donas de casa que não exercem atividade econômica remunerada, as crianças e adolescentes que ainda não atingiram a idade mínima para ingressar no mercado e os estudantes.
- População em Idade Ativa (PIA): é uma classificação etária que compreende o conjunto de todas as pessoas teoricamente aptas a exercer uma atividade econômica. No Brasil, a PIA é composta por toda população com 16 ou mais anos de idade e subdivide-se em População Economicamente Ativa e a População não Economicamente Ativa. O conjunto de pessoas com menos de 10 anos de idade corresponde à População em Idade Economicamente Não-Ativa (PINA). Apesar da proibição legal, o trabalho infantil é considerado pelo IBGE para o cálculo da PEA, a partir de 10 anos de idade, por ser uma prática ainda explorada.
OBS.: É importante frisar a importância direta e indiretamente da População Economicamente Ativa sobre a População Economicamente Inativa, pois a mesma é que contribui e assegura condições para a viabilização de investimento sociais, tanto na área de educação, saúde e segurança pública, bem como à aposentadoria.

FUSOS HORÁRIOS

FUSOS HORÁRIOS

Quando o relógio marca 9 horas da manhã em São Paulo, no Brasil, são 9 horas da noite em Tóquio, no Japão. Ou seja, enquanto a gente estuda e trabalha, lá do outro lado do mundo, as pessoas se preparam para dormir e vice-versa. Tudo isso acontece porque estamos em partes diferentes do planeta que recebem luz do Sol em horários diversos. Para facilitar o comércio e a navegação e evitar confusões com as diferenças entre as várias regiões do mundo, foi estabelecido um padrão internacional para contagem das horas. Veja aqui como funcionam os fusos horários.

Dia e noite

Para falar de fuso horário, é preciso entender primeiro por que temos o dia e a noite. A Terra, assim como os demais planetas do Sistema Solar, gira sobre si mesma, no movimento conhecido como rotação. Para completar uma volta sobre o seu eixo, a Terra leva cerca de 24 horas – ou um dia. É essa volta que marca a diferença de tempo entre os diversos países. Enquanto gira, uma parte do globo recebe luz do Sol e a outra fica no escuro. Brasil e Japão estão exatamente em partes opostas do globo. É por isso que quando é dia num lugar, é noite no outro.

Os fusos e a hora oficial

Imagine um mundo onde cada cidade tivesse seu horário local sem se preocupar com o que acontece nos outros lugares? Isso era realidade até a metade do século XIX. Nesse período, a rápida expansão do transporte ferroviário e das redes de comunicação telegráfica mostrou que era preciso urgentemente estabelecer um padrão mundial de marcação da hora local nas diversas partes do globo. Esse problema era muito sentido principalmente nos Estados Unidos e no Canadá, onde aconteciam muitas confusões com os horários de trens que atravessavam esses países de costa a costa.
Pelo sistema de fusos horários, a circunferência da Terra (360º) é dividida pelo número de horas do dia. O resultado são 24 meridianos longitudinais, cada um com 15º e equivalentes a uma hora. Esses meridianos é que são chamados fusos horários.

O fuso zero

Fuso zero é o meridiano de referência ou a longitude 0º (zero grau) em relação ao qual as horas em todos os lugares do globo são calculadas. Em 1884, a Conferência de Washington, nos Estados Unidos, decidiu que o meridiano de origem seria o de Greenwich – sede do Observatório Astrônomico Real inglês. Esse meridiano é uma linha imaginária que cruza Greenwich, no subúrbio de Londres, Inglaterra. É ele que determina a hora oficial no mundo.
O Meridiano de Greenwich foi escolhido por dois motivos. Primeiro porque ele já era utilizado nos Estados Unidos como referência para a marcação das horas. Segundo, porque 72% das transações comerciais usavam cartas marítimas que tinham esse meridiano como longitude 0º.

Calculando a hora no mundo

Os fusos horários são contados de 0 a 180º para oeste e para leste de Greenwich. Como a Terra gira no sentido oeste-leste, a cada 15º, partindo de Greenwich para o leste, as horas aumentam e para o oeste, diminuem. Assim, para saber que horas são em uma determinada cidade é preciso primeiro saber em que meridiano ela está e se está a leste ou a oeste de Greenwich. Por exemplo: São Paulo está no fuso 45º oeste. Isso quer dizer que a hora local em São Paulo será 3 horas a menos que na cidade inglesa. Se em Greenwich são 14 horas, em São Paulo serão 11 horas. Isso se não estivermos em horário de verão...

O horário de verão

A adoção do horário de verão é uma forma de economizar energia elétrica e evitar sobrecarga do sistema e blecautes no início da noite, quando aumenta o consumo de eletricidade. A medida
não é exclusividade do Brasil e é adotada em muitos outros países, como Estados Unidos, Japão e também na Europa.
Como na época de verão o dia é mais longo do que a noite, a idéia é de aproveitar melhor a luz natural. Por isso é que os relógios são adiantados. Assim, não só se aproveita mais a luz da manhã (porque acordamos mais cedo), como também a luz do final do dia, gastando-se menos energia elétrica.
Em regiões que estão muito próximas à linha do Equador, como o Norte e grande parte da região Nordeste do Brasil, o horário de verão não costuma ser adotado porque a duração do dia e da noite é praticamente a mesma durante todo o ano. Já no Rio Grande do Sul, os dias no verão chegam a ser quatro horas mais longos que no inverno. No Brasil, o horário de verão foi utilizado várias vezes ao longo do século XX, mas desde 1985 ele tem sido adotado a cada ano.

Você sabia?

O Brasil tem quatro fusos horários, ponto de vista teórico; do ponto de vista prático temos 3 fusos horários – todos atrasados em relação a hora mundial – GMT = Greenwich Meridian Time.
Como ocorre em diversos países extensos, atravessados por mais de um fuso horário, as linhas são alteradas para que o dia-a-dia das pessoas fique mais fácil. Se essas linhas fossem respeitadas à risca, a cidade do Recife, por exemplo, estaria uma hora adiantada em relação ao interior de Pernambuco. Isso porque esse Estado e muitos outros da região Nordeste são cortados ao meio por uma linha de fuso. Se não houvesse a alteração, seria muito complicado para os habitantes conciliarem horários de bancos, comércio e meios de transporte nas diferentes cidades. A hora oficial, que determina qual vai ser o horário numa determinada região, é fixada pelo governo. A Argentina, por exemplo, está localizada no fuso 60º oeste, portanto, a menos 4 horas em relação a Greenwich, mas adota como hora oficial à de Brasília, que está no fuso 45º oeste.
O país que tem mais horários diferentes é a Federação Russa. Ao todo, são dez fusos, de leste a oeste. Isso significa que, quando é meio-dia na capital Moscou, já são 10 horas da noite nas cidades do extremo leste russo!

Mudança de data

Com uma referência como o meridiano de Greenwich, é fácil sabermos quando é meio-dia num lugar e meia-noite em outro. Mas como definir em que ponto do globo muda o dia? Isso também foi decidido na Conferência de Washington em 1884. A Linha Internacional da Data, que corta o oceano Pacífico de norte a sul, é a convenção geográfica que estabelece em que data está cada ponto da Terra. Essa linha é um prolongamento do Meridiano de Greenwich para o lado oposto do globo – ou seja, 12 horas depois – e corresponde ao meridiano 180º. Ao atravessá-la, muda-se para o dia anterior (de oeste para leste) ou para o dia posterior (de leste para oeste). Complicado? Vamos colocar desse modo: qualquer que seja a data em um lugar à oeste da linha, o leste estará na mesma hora no dia anterior. Assim, quando for zero hora de 15 de junho na Linha da Data, os lugares que ficam a leste dela marcarão o mesmo horário, só que a data será 14 de junho.

A virada do ano

Em que lugar do mundo o ano vira primeiro? Agora que conhecemos a Linha Internacional da Data fica fácil responder a essa pergunta. Um lugar pouco badalado que é um dos primeiros a 'ver' o ano-novo é a cidade russa de Uelen, na fria região da Sibéria. Uelen está situada no extremo leste da Rússia, junto ao Estreito de Bering, que divide a Ásia da América do Norte. Mas são as paradisíacas ilhas do oceano Pacífico que chamam a atenção do mundo. É para lá que vão milhares de turistas de vários países até o último dia de dezembro para comemorar a chegada do ano-novo. Países como Tonga e Kiribati e as Ilhas Chatham, que pertencem à Nova Zelândia, estão próximos da Linha Internacional da Data e separados entre si por alguns poucos minutos. Kiribati, por exemplo, é um arquipélago cortado pela Linha da Data. Enquanto a capital Bairiki estará comemorando o 1º de janeiro, as ilhas à leste – que estão no meridiano 180º oeste – têm que esperar quase um dia para fazer o mesmo. Igual paciência precisam ter os habitantes de Samoa Ocidental, também na Oceania.

A doença do fuso horário

O jet lag ou doença do fuso horário é muito comum quando se atravessa muitos fusos horários em pouco tempo. Esse problema acontece devido a um descompasso entre os ritmos internos do organismo e os externos. Além da queda no desempenho e na concentração, a doença pode resultar em irritabilidade, cefaléia, taquicardia e alteração dos padrões de sono e fome. Ela também é comum em pessoas que estão submetidas a turnos irregulares de trabalho.
        A adaptação a um novo fuso horário pode levar de 3 a 18 dias. Evitar café e bebidas alcoólicas e ter uma boa noite de sono na véspera da viagem são as principais recomendações para ajudar o organismo a acostumar-se ao novo ritmo.